Leo Divendal, artista holandês, tem hoje uma forte relação com artistas brasileiros e com o país. Desde 2010 possui parceria de orientação com Marcelo Greco para o desenvolvimento artístico de fotógrafos e artistas em geral, utilizando-se de processo baseado no que podemos chamar investigação interna, uma reflexão sobre os processos vividos, sobre as referências individuais. Como consequência desta parceria foram ministrados workshops, intercâmbios, residências artísticas e exposições, em São Paulo e em Amsterdam.

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Em setembro de 2013, inspirado pela sua vontade de retomar os estudos de piano, Divendal começou a esboçar um projeto. Na primeira etapa criou vinte contos, inspirados poeticamente no instrumento e em composições musicais. Ainda nesta etapa, Divendal convidou Daniele Queiroz, Flávia Tojal e Helena Rios para a coordenação do projeto no Brasil e para a elaboração das versões em português dos textos.
Como segunda etapa, cada conto foi enviado a um artista brasileiro e a um europeu, que desenvolveram uma obra visual como resposta poética a ele.
Uma noite de apresentação na Casa do Núcleo – apresentada no vídeo acima – celebrou o fechamento do primeiro ciclo do projeto com o retorno à música, improvisada por Benjamin Taubkin, inspirada pela projeção das imagens e leitura dos textos por Barbara Jimenez, Fernanda Zardo, Mirela Estelles e Tereza Guimaldi.


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imagens: Roberto Andreoli
edição: Daniele Queiroz, Helena Rios, Marcelo Greco


Outros desdobramentos do projeto Piano-étude

Em 2014, em Amsterdam, Leo Divendal dirigiu uma nova performance do projeto com os pianistas Tomasz Górny, Magdalena Golebiowska, Laurens de Man e as atrizes Mariken Bijnen, Ilke Turpijn.

vídeo Márcio Távora